Saúde

O Instituto Elisa de Castro tem orgulho de poder contribuir por meio de contratos de gestão ou convênios em parceria com o Poder Público, na gestão de serviços e programas de saúde. Através de sua equipe técnica e gestora na área da saúde e as parcerias desenvolvidas durante sua atuação comprometida com a qualidade, ética e humanização faz do Instituto Elisa de Castro uma Instituição de excelência no apoio ao SUS, com a expertise no gerenciamento de Redes de Atenção à Saúde. Nossos serviços são oferecidos no âmbito da atenção primária, secundária e terciária à saúde, nas suas mais variadas formas: urgência e emergência, atenção hospitalar, assistência farmacêutica e saúde bucal.

Atenção Primária a Saúde

Atenção Básica (AB), terminologia utilizada pelo Ministério da Saúde (MS) para indicar o primeiro nível de atenção à saúde no Sistema Único de Saúde (SUS), apresenta como sinônimos as expressões Atenção Primária à Saúde e Cuidados Primários de Saúde, comumente encontradas na literatura internacional. Independentemente do termo utilizado, deve-se ressaltar que, no Brasil, são os mesmos os seus atributos – primeiro acesso, longitudinalidade, integralidade, coordenação do cuidado, orientação familiar e comunitária e competência cultural – e as suas responsabilidades – prover um cuidado humanizado, abrangente, qualificado, resolutivo e centrado no indivíduo.

Os Centros Municipais de Saúde (CMS) e as Clínicas da Família (CFs) são equipamentos que compõem a rede de atenção primária à saúde do município.

Eles se diferenciam por sua estrutura (de alvenaria ou modular) e pelo percentual de cobertura da população cadastrada por equipes de Saúde da Família. Todos oferecem os mais de 200 serviços padronizados, entre eles: consultas individuais e coletivas; visitas domiciliares; atenção às diversas fases da vida e linhas de cuidado (pré-natal, saúde da mulher, saúde do idoso, saúde da criança, doenças crônicas não transmissíveis, doenças sexualmente transmissíveis, entre outros); exames laboratoriais e de diagnóstico por imagem; curativos; planejamento familiar; teste do pezinho; vacinação; tratamento do tabagismo; desintoxicação alcoólica.

A atenção primária à saúde tem por objetivo cuidar de pessoas, em vez de apenas tratar doenças ou condições específicas. Esse nível de atenção pode atender de 80% a 90% das necessidades de saúde de um indivíduo ao longo de sua vida. Isso inclui um espectro de ações que vão desde a promoção da saúde e prevenção até o controle de doenças crônicas e cuidados paliativos. Para isso, contam com a expertise de equipes multidisciplinares, compostas por médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e agentes comunitários de saúde, além dos profissionais das equipes de Saúde Bucal (dentistas, técnicos e auxiliares de saúde bucal) e profissionais dos Núcleos Ampliados de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB).

Cada Nasf constitui uma equipe multiprofissional e interdisciplinar composta por diferentes categorias de profissionais da saúde, atuando de maneira integrada para dar suporte (clínico, sanitário e pedagógico) aos profissionais das equipes de Saúde da Família, realizando apoio matricial às equipes das unidades no território.

Já os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) são unidades que fornecem atendimento às pessoas com sofrimento ou transtorno mental, incluindo aquelas com necessidades decorrentes do uso abusivo de álcool e outras drogas, estejam em situações de crise ou em processo de reabilitação psicossocial.

Unidade de Pronto Atendimento – UPA

As Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24h) integram a Rede de Atenção às Urgências do Sistema Único de Saúde (SUS). Concentram os atendimentos de baixa e média complexidade. É uma rede organizada em conjunto com a atenção básica, a atenção hospitalar, a atenção domiciliar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192).

As UPAs funcionam 24 horas por dia, sete dias por semana, e oferecem estrutura simplificada com raio X, eletrocardiografia, Pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Mantêm pacientes em observação, por até 24 horas, para elucidação diagnóstica ou estabilização clínica, e, sempre que necessário, os encaminham para um hospital da rede de saúde, para realização de procedimentos de maior complexidade.

Nessa parceria de gestão somos responsáveis por processos de seleção de profissionais, fornecimento de materiais, manutenção de equipamentos, reformas estruturais, informatização, transporte sanitário, educação permanente e apoio técnico.

A articulação com as comunidades é fundamental para que as unidades possam atender, sem interrupção, em tempo integral.

Atenção Hospitalar

O modelo de atenção hospitalar praticado pelo Instituto Elisa de Castro contemplará um conjunto de dispositivos de cuidado que assegure o acesso, a qualidade da assistência e a segurança do paciente, que exigem uma visão multidisciplinar e holística aplicada a cada caso para oferecer um atendimento profissional humanizado e de qualidade, em prol da cidadania e da boa saúde coletiva.

Na procura de sistemas de saúde equitativos, solidários e eficientes, surge a necessidade de estruturar a diversidade. Com tal fim, têm sido propostas as atuais políticas na área hospitalar, como forma de organizar estrategicamente segmentos específicos, mas apostando nas redes integradas de atenção à saúde, onde os hospitais, mesmo sendo as estruturas mais complexas do setor Saúde, desempenham e assumem seu papel peculiar.

A rede hospitalar no SUS enfrenta uma nova situação de exercer a prática cooperativa.

O centrismo do hospital e a sua departamentalização/fragmentação excessiva devem ceder espaço ao hospital que dê valor ao conjunto da rede de serviços e coopere, eficazmente, com seus usuários (internos e externos) antes e depois da hospitalização. Esta evolução é necessária para melhorar a organização da atenção, responder às necessidades da população e aproximar-se dela, bem como para eliminar os gastos desnecessários.

A necessidade de potencializar a rede de serviços faz com que os hospitais já não se situem na cúspide do sistema sanitário. Debates recentes indicam que os hospitais estão perdendo suas fronteiras tradicionais e mudando sua posição no sistema de saúde. Já não é possível concebê-lo senão como integrante de uma rede de serviços de saúde, um conceito que ganha protagonismo no Brasil com o avanço da atenção primária como porta de entrada e reorientadora de todo o modelo de saúde. Ao formar parte de uma rede de serviços de saúde, o hospital amplia o seu horizonte de atuação, enfrenta as relações mais diversas e persegue um objetivo mais preciso: a efetividade social.

Assistência Farmacêutica

A assistência farmacêutica é um grupo de atividades relacionadas com o medicamento, destinadas a apoiar as ações de saúde demandadas por uma comunidade. Envolve o abastecimento de medicamentos em todas e em cada uma de suas etapas constitutivas, a conservação e controle de qualidade, a segurança e a eficácia terapêutica dos medicamentos, o acompanhamento e a avaliação da utilização, a obtenção e a difusão de informação sobre medicamentos e a educação permanente dos profissionais de saúde, do paciente e da comunidade para assegurar o uso racional de medicamentos.

O medicamento é de fundamental importância, sendo difícil um outro fator, isoladamente, possuir no âmbito dos serviços de saúde maior impacto sobre a capacidade resolutiva dos mesmos. Portanto, pode-se considerar que o medicamento é um insumo estratégico para a melhoria das condições de saúde da população.

Para a efetiva implementação da Assistência Farmacêutica é fundamental ter como princípio básico norteador o ciclo da assistência farmacêutica, que é um sistema constituído pelas etapas de seleção, programação, aquisição, armazenamento, distribuição e dispensação, com suas interfaces nas ações da atenção à saúde.

Saúde Bucal

Com o objetivo de superar as desigualdades, foram estabelecidas as diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal – Brasil Sorridente. Essas diretrizes visam garantir as ações de promoção, prevenção, recuperação e manutenção da saúde bucal dos brasileiros. Suas metas perseguem a reorganização da prática e a qualificação das ações e dos serviços oferecidos, reunindo uma série de ações em saúde bucal voltada para os cidadãos de todas as idades, no marco do fortalecimento da Atenção Básica, tendo como eixos estruturantes o acesso universal e a assistência integral em saúde bucal. O Brasil Sorridente apresenta como principais linhas de ação a reorganização da Atenção Básica (especialmente por meio das equipes de Saúde Bucal – eSB – da Estratégia Saúde da Família), da Atenção Especializada ambulatorial (por meio da implantação de Centros de Especialidades Odontológicas e Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias), a adição de flúor nas estações de tratamento de águas de abastecimento público e a vigilância em saúde bucal.

As diretrizes da Política Nacional de Saúde Bucal buscam contemplar o estabelecido pela Constituição Federal do Brasil: “a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação”.

A Política Nacional de Saúde Bucal vem sendo construída há muitas décadas por diversos setores da sociedade, como aqueles vinculados aos movimentos sociais da saúde e aos sindicatos progressistas, à militância estudantil, aos professores e pesquisadores que atuam no entrecruzamento da Odontologia com a saúde coletiva, bem como por equipes de saúde pública.